Só um estudo de nanquim bem rápido, referência desse monstro
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
La Ursa
um post só para divulgar o blog dos ilustradores de recife! estamos tentando nos organizar melhor e propor um tema semanal pra a galera fazer desenhos fodas e mandar. essa foi a primeira semana e o tema foi la ursa!
vejam o meu aqui e o do resto do pessoal lá no IlustradoresRecife
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domingo, 28 de agosto de 2011
Set tipográfico
Vim falar hoje de um resultado talvez-nem-tão-interessante, mas que achei que valeu a pena pelo processo em si.
Para uma atividade da faculdade, precisávamos fazer um set tipográfico baseado em alguma fonte já existente. O que é um set tipográfico, você me pergunta. É o conjunto de glifos que forma uma fonte, por assim dizer.
Uma idéia, de há muito tempo atrás, era que minha escrita à mão seria igual à Garamond itálica. "Essa é uma oportunidade perfeita!", eu pensei, idiotamente. Imprimi uma folha com alguns caracteres da Garamond itálica e as linhas auxiliares e tentei fazer com uma pena caligráfica que eu tenho. Óbvio que não deu certo. "Vou fazer a Garamond normal, então." pensei eu. Imprimi os caracteres da Garamond e fui fazendo. "Ora, é possível!" pensei eu, de novo, idiotamente.
No amadurecimento da idéia, eu cismei que eu queria fazer os caracteres cada um em uma folha A3, com pincel, para que parecesse aqueles ideogramas japoneses e chineses. Eu queria unir a estética da cultura "tipográfica" oriental com a forma da base tipográfica ocidental, mais ou menos querendo elevar cada caractere da Garamond à categoria de um ideograma. Ou pelo menos foi essa a desculpa conceitual que eu me dei para fazer os caracteres bem grandes com a textura de pincel.
Eu testei vários pincéis, porque, primeiro, eles deveriam dar uma diferença de espessura (pra parecer com uma pena) e aquela textura de pincel dos ideogramas. Os dois melhores resultados que eu obtive foi com esses dois pincéis. Eu testei o pequeno para caso eu precisasse mudar para um caractere menor. O mais grosso, por ser sintético e servir para a cobertura de áreas maiores na pintura, conseguia dar a textura que eu queria mesmo com o nanquim puro. O menor, como é para acabamento, precisava de um nanquim quase seco para dar a textura que eu queria (que, por sorte, eu tenho um potinho que eu guardo).
Acabou que eu precisava entregar todo o set em uma única folha, então a idéia de fazer ideograma se foi. Depois, acabou meu nanquim preto, que eu precisava pra diluir um pouco o nanquim seco. Quando eu fui comprar, não tinha mais nanquim preto, tive que comprar vermelho; o que implicava que, usando o pincel pequeno, eu não conseguiria dar o efeito de pincel que eu queria (o que não é totalmente verdade, continue lendo e veja).
Além disso, com aquele pincel que eu tinha escolhido antes, não tava funcionando, porque quando eu usava o nanquim normal, ele guardava muita tinta, e acabava saindo mais grosso do que deveria.Então, eu peguei um A2, fiz as linhas auxiliares, imprimi uns modelos, peguei papel vegetal e comecei a testar do tamanho que eu ia fazer, pra me acostumar com os parâmetros.
Depois de vários testes, eu comecei a fazer na folha de A2 final. Para que a tinta saísse legal - não molhar muito o papel e ficar muito grossa - eu tinha que molhar no nanquim, passar na borda e dar uma pincelada à esmo numa outra folha. Uma coisa que eu tinha reparado, é que com aquele pincel, eu não conseguiria fazer as serifas da Garamond, que, apesar de ter uma aparência de escrita à mão, foi feita para tipos de metal, o que tornava ela não-tão-completamente-manual. Decidi deixar sem onde não dava pra fazer.
No final, ficou o set da Garamond Semi Sans, como eu a nomeei. E cá está o resultado:
Como eu disse, daria pra fazer o efeito de tinta seca, carregando o pincel com menos tinta, ou seja, pincelando mais antes de fazer a letra em si. Mas é domingo, e eu tava puto com umas coisas, então eu perdi o saco de fazer isso. Como vocês podem ver, eu caguei alguns caracteres, como o s, z, 8, 9, &, um pouco do g. Mas, enfim, c'est la vie.
P.S.: eu tou começando a achar que eu podia fazer um mini-me pra botar pensando essas coisas idiotas, será que fica legal?
Para uma atividade da faculdade, precisávamos fazer um set tipográfico baseado em alguma fonte já existente. O que é um set tipográfico, você me pergunta. É o conjunto de glifos que forma uma fonte, por assim dizer.
Uma idéia, de há muito tempo atrás, era que minha escrita à mão seria igual à Garamond itálica. "Essa é uma oportunidade perfeita!", eu pensei, idiotamente. Imprimi uma folha com alguns caracteres da Garamond itálica e as linhas auxiliares e tentei fazer com uma pena caligráfica que eu tenho. Óbvio que não deu certo. "Vou fazer a Garamond normal, então." pensei eu. Imprimi os caracteres da Garamond e fui fazendo. "Ora, é possível!" pensei eu, de novo, idiotamente.
No amadurecimento da idéia, eu cismei que eu queria fazer os caracteres cada um em uma folha A3, com pincel, para que parecesse aqueles ideogramas japoneses e chineses. Eu queria unir a estética da cultura "tipográfica" oriental com a forma da base tipográfica ocidental, mais ou menos querendo elevar cada caractere da Garamond à categoria de um ideograma. Ou pelo menos foi essa a desculpa conceitual que eu me dei para fazer os caracteres bem grandes com a textura de pincel.
Eu testei vários pincéis, porque, primeiro, eles deveriam dar uma diferença de espessura (pra parecer com uma pena) e aquela textura de pincel dos ideogramas. Os dois melhores resultados que eu obtive foi com esses dois pincéis. Eu testei o pequeno para caso eu precisasse mudar para um caractere menor. O mais grosso, por ser sintético e servir para a cobertura de áreas maiores na pintura, conseguia dar a textura que eu queria mesmo com o nanquim puro. O menor, como é para acabamento, precisava de um nanquim quase seco para dar a textura que eu queria (que, por sorte, eu tenho um potinho que eu guardo).
Acabou que eu precisava entregar todo o set em uma única folha, então a idéia de fazer ideograma se foi. Depois, acabou meu nanquim preto, que eu precisava pra diluir um pouco o nanquim seco. Quando eu fui comprar, não tinha mais nanquim preto, tive que comprar vermelho; o que implicava que, usando o pincel pequeno, eu não conseguiria dar o efeito de pincel que eu queria (o que não é totalmente verdade, continue lendo e veja).
Além disso, com aquele pincel que eu tinha escolhido antes, não tava funcionando, porque quando eu usava o nanquim normal, ele guardava muita tinta, e acabava saindo mais grosso do que deveria.Então, eu peguei um A2, fiz as linhas auxiliares, imprimi uns modelos, peguei papel vegetal e comecei a testar do tamanho que eu ia fazer, pra me acostumar com os parâmetros.
Depois de vários testes, eu comecei a fazer na folha de A2 final. Para que a tinta saísse legal - não molhar muito o papel e ficar muito grossa - eu tinha que molhar no nanquim, passar na borda e dar uma pincelada à esmo numa outra folha. Uma coisa que eu tinha reparado, é que com aquele pincel, eu não conseguiria fazer as serifas da Garamond, que, apesar de ter uma aparência de escrita à mão, foi feita para tipos de metal, o que tornava ela não-tão-completamente-manual. Decidi deixar sem onde não dava pra fazer.
No final, ficou o set da Garamond Semi Sans, como eu a nomeei. E cá está o resultado:
Como eu disse, daria pra fazer o efeito de tinta seca, carregando o pincel com menos tinta, ou seja, pincelando mais antes de fazer a letra em si. Mas é domingo, e eu tava puto com umas coisas, então eu perdi o saco de fazer isso. Como vocês podem ver, eu caguei alguns caracteres, como o s, z, 8, 9, &, um pouco do g. Mas, enfim, c'est la vie.
P.S.: eu tou começando a achar que eu podia fazer um mini-me pra botar pensando essas coisas idiotas, será que fica legal?
domingo, 21 de agosto de 2011
Jam Session 04 e outro
Hoje, vim fazer um post breve só pra não deixar a peteca cair. Tivemos o Jam 04 (sim, eu não tenho nada do 02 e do 03), e os temas foram pizza, diversão e algemas.
Tivemos resultados bem interessantes. Eu comecei 3 sketches, mas só um eu cheguei a definir algo, e ele está aqui:
Outro desenho que eu gostaria e postar aqui é esse:
Não pelo desenho, pois eu achei muito amador (no sentido ruim da palavra). Mas por outras duas razões. Um, nem só se desenha coisas interessantes (pelo menos eu). Eu vejo os blogs do pessoal por aí e só tem coisa foda. Eu gostaria, vez ou outra, ver alguma coisa meia-boca, pra saber que eles são humanos também, putamerda.
Dois, é que o processo desse personagem foi bem interessante. André Persi nos fez escolher uma cor e pesquisar sobre a sua psicologia. Eu, além disso, pesquisei um significado mais esotérico da coisa, e descobri que vermelho está associado a sefira de Geburah na Árvore da Vida, que se associa ao arcanjo Kamael. Ele é o arcanjo que nos fornece as ferramentas para tomarmos rumos diferentes para nossas vidas ou para lutar pelo que precisamos, além de seu símbolo mágico estar associado a uma serpente de duas cabeças. Isso dá pano pras mangas pra fazer um personagem fuderoso, mas como vocês podem ver, o resultado foi fraco. Nada disso que eu gostaria de passar está nesse personagem. Eu busquei referências em Joe Madureira para a armadura.
Bom, acho que é isso.
Vou tentar pegar os desenhos das outras pessoas do Jam e colocar aqui
Tivemos resultados bem interessantes. Eu comecei 3 sketches, mas só um eu cheguei a definir algo, e ele está aqui:
Outro desenho que eu gostaria e postar aqui é esse:
Não pelo desenho, pois eu achei muito amador (no sentido ruim da palavra). Mas por outras duas razões. Um, nem só se desenha coisas interessantes (pelo menos eu). Eu vejo os blogs do pessoal por aí e só tem coisa foda. Eu gostaria, vez ou outra, ver alguma coisa meia-boca, pra saber que eles são humanos também, putamerda.
Dois, é que o processo desse personagem foi bem interessante. André Persi nos fez escolher uma cor e pesquisar sobre a sua psicologia. Eu, além disso, pesquisei um significado mais esotérico da coisa, e descobri que vermelho está associado a sefira de Geburah na Árvore da Vida, que se associa ao arcanjo Kamael. Ele é o arcanjo que nos fornece as ferramentas para tomarmos rumos diferentes para nossas vidas ou para lutar pelo que precisamos, além de seu símbolo mágico estar associado a uma serpente de duas cabeças. Isso dá pano pras mangas pra fazer um personagem fuderoso, mas como vocês podem ver, o resultado foi fraco. Nada disso que eu gostaria de passar está nesse personagem. Eu busquei referências em Joe Madureira para a armadura.
Bom, acho que é isso.
Vou tentar pegar os desenhos das outras pessoas do Jam e colocar aqui
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Jam Session 01
Eu, André Persi e Rodrigo Ateh decidimos nos juntar e fazer uma sessão de speed painting (que no meu caso, acabou por nem ser tão speed assim). Cada um disse uma palavra, e acabou tendo que ser uma ilustração que envolvesse urso, manteiga e orgulho. Pois bem, depois de uma hora e meia (em que estávamos juntos pintando) terminei com isso:
A idéia era que o urso estivesse comendo um sanduíche bem cheio de manteiga (os melhores, né) e orgulhoso por tê-lo preparado. No início, eu pensei em fazer uma montanha de sanduíches bem amanteigados, mas eu tirei pra economizar tempo. Acho que isso não ficou muito claro, de qualquer maneira. Hoje, com mais 3 horinhas de pintura, cá está a peça ""pronta"":
Depois vou ver se pego os desenhos dos outros 2 pra botar aqui :D
EDIT: Pintura de Rodrigo, que fez um personagem em aquarela, o único a terminar na sessão :D
A idéia era que o urso estivesse comendo um sanduíche bem cheio de manteiga (os melhores, né) e orgulhoso por tê-lo preparado. No início, eu pensei em fazer uma montanha de sanduíches bem amanteigados, mas eu tirei pra economizar tempo. Acho que isso não ficou muito claro, de qualquer maneira. Hoje, com mais 3 horinhas de pintura, cá está a peça ""pronta"":
Depois vou ver se pego os desenhos dos outros 2 pra botar aqui :D
EDIT: Pintura de Rodrigo, que fez um personagem em aquarela, o único a terminar na sessão :D
domingo, 17 de julho de 2011
Pixel Show
Acabou o Pixel Show, evento de design e ilustração que durou dois dias, pela primeira vez aqui em Recife.
Assisti quase todas as palestras (não assisti às do Estúdio Alba e de Francisco Saboya) e fiz apenas uma workshop, mas vamos ao que importa.
Dentre todas as palestras (a grande maioria foi muito boa), três se destacaram fodamente pra mim: AP 303, Danilo Beyruth e Raul Teodoro.
O AP 303 se apresentou no sábado, e eles são um estúdio que começou com um casal em Salvador. Eles falaram de alguns cases deles, e, bom, foi do caralho. Falaram sobre o processo deles e a história do estúdio. Vários trabalhos incríveis e dedicação pura. O mais engraçado foi que eles disseram várias vezes que não sabiam ilustrar, e, olhem no portfolio deles: cada ilustração do caralho! Acho que algo que eu aprendi com eles foi sempre criar uma rede de contatos, entre profissionais de sua área e relacionadas. Eles sortearam diversas cópias de um print, que Gabi ganhou e me deu! (Brigado, amor!)
Danilo Beyruth foi pé-no-chão pra cacete. Listou, em linhas gerais, as profissões que alguém ligado à arte poderia exercer: desde diretor de arte de agência de publicidade até aquele artista plástico "puro", autoral. Depois, contou a trajetória dele de estagiário a diretor de arte, depois ilustrador e, por fim, quadrinista. Ele se mostrou um cara puta humilde, foda e muito engraçado.
Depois, Raul Teodoro, um designer de Belo Horizonte (me perdoe se estiver errado), que já passou por desenvolvimento web, mas, pelo que deu a entender, agora trabalha com design gráfico também. Eu ouvi ele falando com alguém que pretende seguir a carreira acadêmica, e tal, o que é ótimo para aqueles que forem alunos dele. Com ele, também, foi a única workshop que eu fiz, que foi FODA.
A workshop foi de design de posters, mas eu diria que se relacionou muito com processo criativo e métodos manuais. Raul é um cara super gente boa, sabe pra caralho e faz uns trabalhos incríveis de colagem tanto manual quanto digital. A workshop foi basicamente sobre experimentação, mas eu acho que me afetou muito por fixar na minha cabeça algo que eu tenho visto em todos os lugares: um designer precisa ter trabalho manual como parte do seu processo de criação. E rabiscar. Rabiscar muito, algo que eu não tenho feito muito.
De qualquer maneira, eu fiz algumas colagens em A5, e a única que ficou legal foi essa:
Eu usei colagem, desenho, um """"lettering""", transfer, e impressão com uns tipos de um polímero foda lá.
Mas a parte mais legal foi a impressão com tipos móveis de madeira, em que nós fizemos cartazes exclusivamente tipográficos. Junto com Gabi, fizemos dois cartazes, que ficaram bem interessantes, ao meu ver. Acho que eles simbolizam essas coisas que eu aprendi nesse final de semana com pessoas tão bem sucedidas.
No final de tudo, acho que as 3 coisas mais importantes que eu pretendo carregar pra minha vida são:
1. Usar muito o sketchbook
2. Usar métodos manuais e diferentes para processo criativo
3. Sempre convidar pessoas diferentes para fazer projetos cooperativos
Fora isso, tem a experiência, que foi foda e indescritível.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Swamp Monster - WIP 1
Caro leitor! Estou continuando uma peça que eu esbocei há algum tempo, e aconteceram coisas curiosas no processo.
Eu pensei "porra, isso parece um monstro do pântano!" Aí eu comecei. Busquei algumas referências de pântanos, no Google e no Deviantart, principalmente, mas há inúmeros outros sites fodas de compartilhamento de imagens, Flickr, Picasa, Piccsy, FFFFound!, 500px, enfim. E outros que eu não conheço.
Com isso, eu fiz um primeiro esboço, só definindo a composição, a silhueta do monstro e o cenário. Segue um screenshot com a pintura e as camadas, para que vocês entendam o que vai acontecer depois
Então, eu fui começar a trabalhar o background. Isso é um princípio que vem da pintura tradicional: normalmente se pinta do plano mais atrás para o mais próximo. Só que eu comecei a sentir dificuldades para definir as árvores, pois estavam todas na mesma camada e com a mesma tonalidade.
Então, eu subdividi a camada que havia em duas e criei outra para as árvores láá atrás. Além disso, ampliei o leque tonal da composição; clareando o background, eu me permiti usar uma gama menos saturada, além de entretons, porque na primeira, tudo estava muito escuro. Como eu quero uma ambientação muito escura, eu vou ter que dar bastante contraste nos primeiros planos.
Enfim, o que eu achei curioso foi como eu não consegui definir os planos por estarem todos da mesma tonalidade, perdendo a perspectiva tonal. Quando eu criei essa sensação, ficou mais fácil para mim criar as formas das árvores.
Primeiro, a idéia da pintura surgiu quando eu vi essa foto em algum lugar da vida:
Eu pensei "porra, isso parece um monstro do pântano!" Aí eu comecei. Busquei algumas referências de pântanos, no Google e no Deviantart, principalmente, mas há inúmeros outros sites fodas de compartilhamento de imagens, Flickr, Picasa, Piccsy, FFFFound!, 500px, enfim. E outros que eu não conheço.
Com isso, eu fiz um primeiro esboço, só definindo a composição, a silhueta do monstro e o cenário. Segue um screenshot com a pintura e as camadas, para que vocês entendam o que vai acontecer depois
Então, eu fui começar a trabalhar o background. Isso é um princípio que vem da pintura tradicional: normalmente se pinta do plano mais atrás para o mais próximo. Só que eu comecei a sentir dificuldades para definir as árvores, pois estavam todas na mesma camada e com a mesma tonalidade.
Então, eu subdividi a camada que havia em duas e criei outra para as árvores láá atrás. Além disso, ampliei o leque tonal da composição; clareando o background, eu me permiti usar uma gama menos saturada, além de entretons, porque na primeira, tudo estava muito escuro. Como eu quero uma ambientação muito escura, eu vou ter que dar bastante contraste nos primeiros planos.
Enfim, o que eu achei curioso foi como eu não consegui definir os planos por estarem todos da mesma tonalidade, perdendo a perspectiva tonal. Quando eu criei essa sensação, ficou mais fácil para mim criar as formas das árvores.
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